Pequena Miss Sunshine
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Há um talento notável no casal de diretores estreantes Jonathan Dayton e Valerie Faris para se contar uma história. Como marinheiros de primeira viagem, eles confiaram na interpretação do elenco para o excepcional roteiro de Michael Arndt. Então foi só empurrar, literalmente, a Kombi amarela e deixá-la rodar. Outro segredo de Pequena Miss Sunshine é que nenhum dos envolvidos tenta fazer o filme ser mais do que ele é – exatamente o que não acontece com a maioria das produções do verão americano (cheias de sonhos e ilusões). Acho que isso responde a pergunta da Entertainment Weekly.
O elenco de Pequena Miss Sunshine merecia um Oscar (se houvesse uma categoria para isso). Greg Kinnear é Richard Hoover, o chefe da família obcecado em vencer na vida, Toni Collette é Sheryl, sua esposa protetora e preguiçosa, e Steve Carell (cada vez melhor) é o Tio Frank, que tentou se suicidar após uma decepção amorosa. Alan Arkin é o vovô Edwin viciado em drogas, Paul Dano é o jovem Dwayne, que fez voto de silêncio até realizar o sonho de ser piloto. E, claro, Abigail Breslin é a adorável Olive, a menina que sonha em ser a Pequena Miss Sunshine em um concurso de beleza. Ela é o motivo da viagem dos Hoover na ridícula Kombi amarela em direção ao evento que fecha o filme.
É uma emocionante e divertida comédia que traz novas diretrizes para o sonho americano pós-11 de setembro. As idéias de winners e losers ficam em segundo plano. O filme mostra que não importa o tamanho do fracasso, mas sim quem está ao seu lado nessa hora. Decepções acontecem para nos fortalecer. Se a tal viagem não unir os Hoover, nada mais será capaz disso. É mesmo um pequeno grande filme. Tem tudo para trilhar o caminho vitorioso das comédias independentes Encontros e Desencontros (2003), de Sofia Coppola, e Sideways (2004), de Alexander Payne, nos prêmios de Hollywood.
Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine, EUA, 2006)
Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris
Elenco: Greg Kinnear, Toni Collette, Steve Carell, Alan Arkin, Paul Dano e Abigail Breslin
3 Comments:
O Miss Sunshine é superestimado! Personagens ralos, estereotipados, me parece mais um filme que tenta *oficialmente* ser independente em hollywood, tanto que usa um elenco holywoodiano. Tenta colocar em cheque o american dream mas aaaacaba parttindo para um patético superficial, com personagens quadrados, sem nuancves, dos quais não se espera sutilezas nem surpresas. O que vale o filme é a cena das misses, pequenas mulhersinhas americanas, quase que uma paródia do filme, que ºe uma fábula enfeitada de fulme cult, com receita certa para ganhar Oscar. O Altman, com sua última noite, evoca com simplicidade e delicadeza a alma norteamericana, buscando raízes e melancolia no meio do nada. No Altman, o elenco hollywoodiano apenas não atrapalha, uma vez que qualquer ator seria bem dirigido pelo gênio.
O Miss Sunshine é superestimado! Personagens ralos, estereotipados, me parece mais um filme que tenta *oficialmente* ser independente em hollywood, tanto que usa um elenco holywoodiano. Tenta colocar em cheque o american dream mas aaaacaba parttindo para um patético superficial, com personagens quadrados, sem nuancves, dos quais não se espera sutilezas nem surpresas. O que vale o filme é a cena das misses, pequenas mulhersinhas americanas, quase que uma paródia do filme, que ºe uma fábula enfeitada de fulme cult, com receita certa para ganhar Oscar. O Altman, com sua última noite, evoca com simplicidade e delicadeza a alma norteamericana, buscando raízes e melancolia no meio do nada. No Altman, o elenco hollywoodiano apenas não atrapalha, uma vez que qualquer ator seria bem dirigido pelo gênio.
Discordo do comentário acima.
Puro recalque!
O filme é excelente!
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