Five Easy Pieces
Filmes Eternos
Por Denis Torres Ferreira*
Cada um Vive Como Quer (Five Easy Pieces, 1970) é um dos filmes marcantes da contracultura – tão em voga no início da década de 70. É também um veículo feito sob medida para Jack Nicholson, que consolidou sua carreira como megastar e também a imagem de rebelde, sendo indicado ao Oscar de Melhor Ator pelo papel.
Feito um ano após Easy Rider, que é o ícone máximo desse movimento, Cada um Vive Como Quer foi definitivo para o amadurecimento de Jack Nicholson como ator – sendo o seu primeiro papel realmente sério e importante. Em Easy Rider, ele está solto e descontraído, já em Cada um Vive Como Quer, seu personagem é mais centrado e complicado. Analisando a partir da persona de Nicholson, o filme atua como uma ponte entre Easy Rider e Um Estranho no Ninho, clássico de Milos Forman em que ele atinge a sua expressão máxima como ator, com uma desenvoltura que poucos conseguiriam usar para representar o tipo louco, cínico e rebelde, mas sem jamais perder o charme.
A história gira em torno de Robert E. Dupea (Nicholson), pianista de talento, de família abastada, que largou sua vocação e foi trabalhar como peão num campo de petróleo. Sem falar com o pai há anos, Dupea é um homem que ainda não encontrou um lugar ao sol, sempre inconformado com as regras e convenções da sociedade, e que as desafia inutilmente, prejudicando cada vez mais a sua vida e as pessoas de seu círculo. Uma das cenas mais famosas do filme é quando Dupea vai a um diner, típico bar e restaurante americano de beira de estrada, e briga com uma garçonete que não consegue atender ao seu pedido. É hilário!
Cada um Vive Como Quer foi o primeiro filme de uma suposta trilogia desconexa, toda dirigida por Bob Rafelson e estrelada por Nicholson (os trabalhos seguintes foram O Dia dos Loucos e Sangue e Vinho). Cada um Vive Como Quer é disparado o melhor dos três, porém vale a pena dar uma olhada em Sangue e Vinho, afinal possui uma história interessante e reúne dois grandes atores que jamais haviam trabalhado juntos: Jack Nicholson e Michael Caine.
Feito um ano após Easy Rider, que é o ícone máximo desse movimento, Cada um Vive Como Quer foi definitivo para o amadurecimento de Jack Nicholson como ator – sendo o seu primeiro papel realmente sério e importante. Em Easy Rider, ele está solto e descontraído, já em Cada um Vive Como Quer, seu personagem é mais centrado e complicado. Analisando a partir da persona de Nicholson, o filme atua como uma ponte entre Easy Rider e Um Estranho no Ninho, clássico de Milos Forman em que ele atinge a sua expressão máxima como ator, com uma desenvoltura que poucos conseguiriam usar para representar o tipo louco, cínico e rebelde, mas sem jamais perder o charme.
A história gira em torno de Robert E. Dupea (Nicholson), pianista de talento, de família abastada, que largou sua vocação e foi trabalhar como peão num campo de petróleo. Sem falar com o pai há anos, Dupea é um homem que ainda não encontrou um lugar ao sol, sempre inconformado com as regras e convenções da sociedade, e que as desafia inutilmente, prejudicando cada vez mais a sua vida e as pessoas de seu círculo. Uma das cenas mais famosas do filme é quando Dupea vai a um diner, típico bar e restaurante americano de beira de estrada, e briga com uma garçonete que não consegue atender ao seu pedido. É hilário!
Cada um Vive Como Quer foi o primeiro filme de uma suposta trilogia desconexa, toda dirigida por Bob Rafelson e estrelada por Nicholson (os trabalhos seguintes foram O Dia dos Loucos e Sangue e Vinho). Cada um Vive Como Quer é disparado o melhor dos três, porém vale a pena dar uma olhada em Sangue e Vinho, afinal possui uma história interessante e reúne dois grandes atores que jamais haviam trabalhado juntos: Jack Nicholson e Michael Caine.
*Pessoal, Denis Torres Ferreira estréia no blog como colaborador. Cinéfilo e são-paulino roxo, ele começa justamente abrindo a área "Filmes Eternos", onde HOLLYWOODIANO pretende relembrar produções clássicas e cults. Espero que gostem.
6 Comments:
Legal! Gostei bastante. Seria bom lembrar do esquecido Perdidos na Noite, do qual parece que vc gostou até mais do que eu.
Muito bom. Aliás é sempre bom ver os filmes antigos em que o Nicholson trabalhou. Filmes que caberiam bem nessa seção aqui são Todos os Homens do Presidente, de Alan J. Pakula e Excalibur, de John Boorman.
(http://claque-te.blogspot.com): Maria Antonieta, de Sofia Coppola.
Muito legal! Acho ótimo falar de filmes clássicos, que nem todo mundo conhece, mas que são referência para muita coisa que é feita hoje.
Bjs!
Também acho bacana...
os clássicos são eternos e ricos!
precisam ser lembrados...
este eu não conheco, mas se é com o Nicholson então deve valer a locação!
Putz, estava lendo a matéria do post de baixo....engraçado!
Gostei da proposta de Rob Zombie, apesar de ser um risco ele na direção...
Melhor Cuaron...
Abraço(Ah Pequena Miss Sunshine acho que ainda não esta a venda)
Ótima estréia, Denis.
É sempre bom dedicar uma seção para os filmes produzidos a um bom tempo, pois é um ótimo vínculo para alertar aos cinéfilos de filmes clássicos, mas desconhecidos para algum. E começou muito bem, pois preciso começar a visitar o início do estrelato de Jack Nicholson.
Ótima semana para vocês.
Putz, tenho muita curiosidade nos filmes americanos dos anos 70, todo aquele movimento de caos, como nos filmes de Lynch, Scorsese e Coppola.
E Jack sempre é obrigatório, quero conferir esse também.
Ótima idéia, Otavio, e parabéns Denis!
abs!
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