Os 100 anos de John Wayne
No início dos tempos, havia Marion Michael Morrison, um dos melhores jogadores da equipe de futebol americano da USC (University of Southern California). Ele adorava ver o cowboy Tom Mix em matinês e tinha o apelido de Duke (por ser amigo inseparável de um cão terrier de mesmo nome). Em 1926, Tom Mix o contratou como assistente de produção em um de seus filmes. Dois anos depois, Duke foi extra em um filme pouco conhecido de John Ford, que sabendo de suas habilidades no esporte o desafiou para uma partida. Naquele momento, nasceu uma das mais brilhantes parcerias do cinema.
Em 1930, o diretor Raoul Walsh perguntou a John Ford se havia algum jovem ator interessante para o papel principal de A Grande Jornada. Na época, Walsh lia uma biografia do General Anthony Wayne e disse para Duke Morrison: “Não. Você tem cara de Wayne”. O filme não foi tão bem de crítica e público, mas lançou o lendário John Wayne.
Após nove anos fazendo produções B, Wayne recebeu o roteiro de No Tempo das Diligências (1939), de John Ford. O filme se tornou um clássico instantâneo e transformou Wayne em astro. Seu papel não foi exatamente o principal: um anti-herói chamado Ringo Kid, que se apaixonou por uma prostituta. O amor significou a redenção, o perdão para o casal, de acordo com John Ford, claro.
Ford e Wayne colaboraram em faroestes obrigatórios ou verdadeiras obras-primas como Rastros de Ódio (1956) e O Homem Que Matou o Facínora (1962). Ford tem uma célebre frase: “My name is John Ford and I make westerns”. John Wayne foi imortalizado como “O Maior Cowboy do Cinema”. Num tempo de cowboys machos no terreno que, para muitos, representa a última das mitologias. Mas a dupla também contribuiu em outros gêneros com belíssimas poesias como Depois do Vendaval (1952), que traz a cena de beijo mais bonita da sétima arte (reverenciada por Steven Spielberg numa seqüência inesquecível de E.T.).
John Wayne teria completado 100 anos na última segunda-feira, dia 26 de maio. Morreu em 11 de junho de 1979, aos 72 anos. O astro fez mais de 100 filmes e sei que ainda tenho muito para descobrir sobre John Wayne. Alguns títulos me deixaram sem palavras como os que descrevi acima. Principalmente Rastros de Ódio. Seu Ethan Edwards é um dos meus personagens favoritos. Há tanto racismo e ódio dentro dele – sem falar na paixão platônica (e reprimida) pela cunhada, uma das coisas mais dolorosas que já vi. Ele é um Ulisses sombrio nesta Odisséia, de John Ford. Gosto muito também de Onde Começa o Inferno (1959), de Howard Hawks, que atingiu a perfeição.
Em 1930, o diretor Raoul Walsh perguntou a John Ford se havia algum jovem ator interessante para o papel principal de A Grande Jornada. Na época, Walsh lia uma biografia do General Anthony Wayne e disse para Duke Morrison: “Não. Você tem cara de Wayne”. O filme não foi tão bem de crítica e público, mas lançou o lendário John Wayne.
Após nove anos fazendo produções B, Wayne recebeu o roteiro de No Tempo das Diligências (1939), de John Ford. O filme se tornou um clássico instantâneo e transformou Wayne em astro. Seu papel não foi exatamente o principal: um anti-herói chamado Ringo Kid, que se apaixonou por uma prostituta. O amor significou a redenção, o perdão para o casal, de acordo com John Ford, claro.
Ford e Wayne colaboraram em faroestes obrigatórios ou verdadeiras obras-primas como Rastros de Ódio (1956) e O Homem Que Matou o Facínora (1962). Ford tem uma célebre frase: “My name is John Ford and I make westerns”. John Wayne foi imortalizado como “O Maior Cowboy do Cinema”. Num tempo de cowboys machos no terreno que, para muitos, representa a última das mitologias. Mas a dupla também contribuiu em outros gêneros com belíssimas poesias como Depois do Vendaval (1952), que traz a cena de beijo mais bonita da sétima arte (reverenciada por Steven Spielberg numa seqüência inesquecível de E.T.).
John Wayne teria completado 100 anos na última segunda-feira, dia 26 de maio. Morreu em 11 de junho de 1979, aos 72 anos. O astro fez mais de 100 filmes e sei que ainda tenho muito para descobrir sobre John Wayne. Alguns títulos me deixaram sem palavras como os que descrevi acima. Principalmente Rastros de Ódio. Seu Ethan Edwards é um dos meus personagens favoritos. Há tanto racismo e ódio dentro dele – sem falar na paixão platônica (e reprimida) pela cunhada, uma das coisas mais dolorosas que já vi. Ele é um Ulisses sombrio nesta Odisséia, de John Ford. Gosto muito também de Onde Começa o Inferno (1959), de Howard Hawks, que atingiu a perfeição.
Engraçado como só depois dos 60 anos que Wayne ganhou seu Oscar de Melhor Ator, por Bravura Indômita (1969), de Henry Hathaway. Vale pelo reconhecimento ao astro, porém não é nem de longe um dos melhores filmes de sua vida. Obras de arte no sentido poético e sincero. Mas que vontade de passar na locadora numa hora dessas...
6 Comments:
Bela nota sobre esse mito do cinema. Parece que o canal TCM está passando vários filmes da carreira dele em homenagem ao seu centenário. É hora de aproveitar e assistir alguns.
Otávio, parabéns pelo registro do centenário do John Wayne. Li em pouquíssimos locais a respeito disto.
Ao ler seu artigo, fiquei nostálgica e com saudades de um tempo em que o cinema era sinônimo de qualidade e do relato de boas histórias.
Exatamente! Temos muito ainda pra conhecer... Só John Wayne fez mais de cem filmes! 100!!!!!!!!
Maravilha! Espero viver pra ver todos!
Abs a todos! E obrigado!
Puxa, mas um belo texto, Otavio. Não conheço tanto o trabalho do Wayne (vi apenas "O Homem que Matou o Facínora" e "Depois do Vendaval"), mas valeu a homenagem!
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