Apocalypto
Mel Gibson pode ser uma figura polêmica na vida real, mas não há como negar sua energia como diretor. Atualmente, poucos são capazes de criar imagens tão poderosas na tela que falam por mil palavras - não importando a língua. Gibson pode não ser um ator extraordinário ou um profundo conhecedor de História (como alguns pensam), mas domina o ofício por trás das câmeras e age como se pudesse expressar toda a sua raiva. Ele pode até pregar sua visão de religião como ideologia, mas depois de Coração Valente (do qual gosto muito) e A Paixão de Cristo, o diretor faz outra loucura que, para o bem ou para o mal, não pode ser ignorada: Apocalypto (2006).Muita gente pensa que vai ver um épico definitivo sobre a civilização dos maias, mas é bom saber que o filme é uma aventura quase a mil por hora para evitar uma decepção - há uma leve pisada no freio na metade para mostrar alguns sacrifícios (claro que Mel Gibson dá todos os detalhes disso), mas não se engane: Apocalypto não esconde ser um filme de ação. Parece ser grandioso, mas é bastante intimista. Lógico que Gibson continua selvagem e sua fixação pela violência, dentro de um contexto sagrado ou religioso, ainda choca. Talvez ele queira dizer alguma coisa para os tempos atuais - os excessos e a ganância dos povos pode levar qualquer civilização ao final, mas não dá para pensar muito no meio de tanta correria. É preciso um olhar mais atento, mas é intrigante como, aos poucos, Gibson faz seu herói notar como o mundo é perigoso e maior do que ele pensava. Porém, a ação predomina e é fantástica. Dito isso, você pode encarar Apocalypto e se divertir com suas cenas velozes e sangrentas, que narram a fuga de Jaguar Paw (Rudy Youngblood) e sua tentativa de salvar mulher e filho. A produção é tecnicamente extraordinária e não será dessa vez que os detratores de Gibson testemunharão seu fracasso. Apocalypto pode não ser (nem de longe) um filme perfeito, mas é bem-sucedido naquilo que o cinema faz de melhor: levar o espectador para um mundo que só existe do lado de lá da tela.
Apocalypto (Apocalypto, 2006)
Direção: Mel Gibson
Elenco: Rudy Youngblood, Dalia Hernandez, Jonathan Brewer e Morris Birdyellowhead
A lista dos indicados ao Oscar
Depois de ter o coração estraçalhado por Clint Eastwood em A Conquista da Honra, eu me deparo com as indicações para o Oscar e vejo que esse filme excepcional não está na lista. Mas o velho Clint entrou assim mesmo com Cartas de Iwo Jima – que dizem ser ainda melhor.
Como era esperado, Dreamgirls – Em Busca de um Sonho lidera a lista com oito indicações, mas a surpresa é a sua ausência como Melhor Filme. Entre os indicados nesta categoria, o superestimado Babel lidera (sete), seguido por A Rainha (seis), Os Infiltrados (cinco), Pequena Miss Sunshine (quatro) e Cartas de Iwo Jima (quatro). Ainda acho que Babel não é favorito em categoria alguma e parece que Hollywood anda com vontade de reconhecer Pequena Miss Sunshine, que venceu o prêmio do sindicato dos produtores (Producers Guild Awards) nesta semana. Ainda estou digerindo a lista - aguarde mais comentários sobre o Oscar neste blog. A cerimônia de entrega das estatuetas acontece no dia 25 de fevereiro. Ah! E Almodóvar e seu Volver estão fora da festa (só Penélope Cruz sobreviveu). Veja abaixo a lista completa dos indicados ao 79º Oscar.
Melhor Filme
Babel
Os Infiltrados
Cartas de Iwo Jima
Pequena Miss Sunshine
A Rainha
Melhor Diretor
Alejandro González Iñárritu (Babel)
Martin Scorsese (Os Infiltrados)
Clint Eastwood (Cartas de Iwo Jima)
Stephen Frears (A Rainha)
Paul Greengrass (Vôo United 93)
Melhor Roteiro Original
Babel
Cartas de Iwo Jima
Pequena Miss Sunshine
O Labirinto do Fauno
A Rainha
Melhor Roteiro Adaptado
Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América Filhos da Esperança
Os Infiltrados
Pecados Íntimos
Notes on a Scandal
Melhor Ator
Leonardo DiCaprio (Diamante de Sangue)
Ryan Gosling (Half Nelson)
Peter O’ Toole (Venus)
Will Smith (À Procura da Felicidade)
Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia)
Melhor Atriz
Penélope Cruz (Volver)
Judi Dench (Notes on a Scandal)
Meryl Streep (O Diabo Veste Prada)
Helen Mirren (A Rainha)
Kate Winslet (Pecados Íntimos)
Melhor Ator Coadjuvante
Alan Arkin (Pequena Miss Sunshine)
Jackie Earle Haley (Pecados Íntimos)
Eddie Murphy (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Djimon Hounson (Diamante de Sangue)
Mark Wahlberg (Os Infiltrados)
Melhor Atriz Coadjuvante
Adriana Barraza (Babel)
Cate Blanchett (Notes on a Scandal)
Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine)
Jennifer Hudson (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Rinko Kikuchi (Babel)
Melhor Filme Estrangeiro
The Lives of Others (Alemanha)
O Labirinto do Fauno (México)
After the Wedding (Dinamarca)
Water (Canadá)
Days of Gloria (Argélia)
Melhor Animação
Carros
Happy Feet – O Pingüim
A Casa Monstro
Melhor Trilha Sonora
Babel
O Labirinto do Fauno
O Segredo de Berlim
Notes on a Scandal
A Rainha
Melhor Canção
I Need to Wake Up (Uma Verdade Inconveniente)
Our Town (Carros)
Listen (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Love You I Do (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Patience (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Melhor Fotografia
O Labirinto do Fauno
O Ilusionista
Dália Negra
Filhos da Esperança
O Grande Truque
Melhor Montagem
Babel
Os Infiltrados
Vôo United 93
Filhos da Esperança
Diamante de Sangue
Melhor Direção de Arte
O Grande Truque
O Labirinto do Fauno
Piratas do Caribe – O Baú da Morte
O Bom Pastor
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
Melhor Figurino
A Maldição da Flor Dourada
O Diabo Veste Prada
Maria Antonieta
A Rainha
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
Melhor Maquiagem
Apocalypto
Click
O Labirinto do Fauno
Melhores Efeitos Visuais
Piratas do Caribe – O Baú da Morte
Poseidon
Superman – O Retorno
Melhor Mixagem de Som
Apocalypto
Diamante de Sangue
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
A Conquista da Honra
Piratas do Caribe – O Baú da Morte
Melhor Edição de Som
Apocalypto
Diamante de Sangue
A Conquista da Honra
Cartas de Iwo Jima
Piratas do Caribe – O Baú da Morte
Melhor Documentário
Uma Verdade Inconveniente
Jesus Camp
Deliver Us From Evil
Iraq in Fragments
My Country, My Country
Melhor Documentário (Curta)
The Blood of Yingzhou District
Recycled Life
Rehearsing a Dream
Two Hands
Melhor Curta-Metragem
Binta y la Gran Idea
Éramos Poços
Helmer & Son
The Saviour
West Bank Story
Melhor Curta de Animação
The Danish Poet
Lifted
The Little Matchgirl
Maestro
No Time for Nuts
Ben Affleck fala sobre sua indicação ao Globo de Ouro
Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original por Gênio Indomável, junto com Matt Damon, em 1997, Ben Affleck nunca alcançou o mesmo reconhecimento como ator. Mas a sorte dele parece estar mudando com sua atuação em Hollywoodland – Bastidores da Fama. O papel de George Reeves rendeu ao habitual canastrão o prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza e uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante, o que surpreendeu muita gente.
De uma sala de edição em Los Angeles, o ator conversou com HOLLYWOODIANO – e mais cerca de 30 pessoas – em um chat do The Envelope.com, na última sexta-feira. Entre perguntas sobre como estava sua esposa (a belíssima atriz Jennifer Garner) e se a filha do casal já estava andando ou falando “papai”, Affleck comentou a expectativa para a premiação de hoje, além da recente experiência na direção e projetos para o futuro.
Segundo o ator, o reconhecimento em Veneza e no Globo de Ouro foram gratas surpresas. Mas ele não espera ganhar a estatueta logo mais. “Pretendo ficar sentado lá ouvindo os discursos dos premiados”, disse. Ele não arriscou palpites, mas se disse muito impressionado com os outros indicados ao Globo de Ouro. “Gostei muito de Dreamgirls”, comentou.
Affleck está mais otimista com relação aos benefícios que a indicação pode trazer à sua carreira: “Espero que isso me leve a fazer mais papéis interessantes e incomuns. Eu adoraria interpretar um personagem gay. Acho que seria muito difícil fazer de forma convincente”, brincou o ator.
Mas Affleck parece cauteloso com relação a prêmios. “Acho premiações complicadas porque a arte é, em sua natureza, subjetiva. Meus favoritos podem não ser os seus. Os prêmios são um grande elogio, mas focar muito na aprovação externa não é muito saudável. Acho que respeito e aprovação são duas coisas diferentes. Aprovação é uma necessidade compulsiva de ser admirado ou bajulado, o que eu acho muito ruim”. O blog concorda neste ponto com o Sr. Affleck.
Recentemente, ele andou se aventurando na direção, com Gone, Baby, Gone, em fase de pós-produção, e que deve ser lançado ainda este ano. “Espero que o filme seja bem recebido o bastante para que eu seja contratado para direção novamente. Eu adoro dirigir”. Questionado sobre o que é mais difícil, atuar ou dirigir, ele disse que os dois são difíceis, mas “dirigir demora mais, é uma responsabilidade maior”. Para ele, a maior parte do trabalho é feita no roteiro. “Não se pode tirar leite de pedra, como dizem. E muito da integridade em qualquer performance vem da imaginação do roteirista”.
Sobre os colegas que admira e com quem gostaria de trabalhar, o ator citou Sean Penn e Edward Norton, além do diretor Roger Michell, com quem já trabalhou em Fora de Controle. Também teceu elogios ao amigo Matt Damon e a Joe Carnahan, diretor de seu novo filme, Smokin' Aces. “Ele é brilhante”, comentou. Quanto às atrizes, Affleck disse ter tido muita sorte em trabalhar com grandes estrelas, como Charlize Theron, Uma Thurman, Gwyneth Paltrow, Sandra Bullock e Diane Lane.
Agora é esperar o anúncio dos vencedores hoje à noite. Mas ganhando ou não, a indicação ao Globo de Ouro já contribuiu para que Ben Affleck seja levado um pouco mais a sério: “É muito melhor falar de trabalho do que sobre essas coisas de tablóides”. Em tempo, o blog pode não ser fã de Ben Affleck, mas vai torcer por ele no Globo de Ouro depois dessa conversa.
Os Intocáveis
Não é surpresa para ninguém que não sou grande fã do Brian De Palma. Acho que ele filma para exercitar movimentos de câmera baseados em influências de ídolos como Alfred Hitchcock. Mas sua filmografia não pode ser desmerecida. É inegável o fato de que De Palma renovou o suspense. Mas ao contrário da maioria, acho que ele contou bons (e ótimos) policiais. Neste gênero, existiram poucos como Brian De Palma.
Por exemplo, O Pagamento Final depende muito de Al Pacino, mas é um belo trabalho do diretor como contador de histórias - sem abandonar seu fascínio pela câmera ousada e com um olho atento para os detalhes. Outro exemplo é Scarface. É bom, mas parece que ficou datado. É totalmente anos 80 e é complicado assisti-lo hoje sem dar algumas risadas. De qualquer forma, seu final é grande e abalou aqueles que buscam uma redenção pura e divina para os protagonistas hollywoodianos. Recentemente, achei que De Palma se daria bem em Dália Negra, mas é o pior filme de sua carreira dentro daquilo que se espera dele, afinal não vale citar Missão Marte.
Mesmo sendo irregular, quero reconhecer a importância de Brian De Palma para o cinema, pelo menos, com um único filme: Os Intocáveis (The Untouchables, 1987). De Palma foi escolhido pela Paramount para dirigir o roteiro elegante e oportuno de David Mamet, que ignorou a série de TV homônima e pensou somente no formato de cinema. As escolhas de De Palma foram todas brilhantes, da composição das cenas à escolha de cada um dos atores (onde surpreendentemente errou feio em Dália Negra). Ele bateu o pé para Robert De Niro viver Al Capone (o estúdio queria Bob Hoskins, que era mais barato) e ainda pôde exercitar todos os seus recursos visuais para gerar suspense.
Mas aqui tudo deu certo – desde a câmera em primeira pessoa antes de uma cena reveladora até a maravilhosa seqüência da estação de trem. Inspirada em O Encouraçado Potenkim, talvez a cena represente o tiroteio mais célebre do cinema (se bem que tem aquele final do Meu Ódio Será Sua Herança, do Sam Peckinpah), ou certamente o mais belo.
De Palma faz cinema para citar seus mestres. Os Intocáveis tem até um momento John Ford quando Eliot Ness (Kevin Costner), Jimmy Malone (Sean Connery), Oscar Wallace (Charles Martin Smith) e George Stone (Andy Garcia) cavalgam para interceptar um carregamento de Al Capone na fronteira com o Canadá. Ali, De Palma abusa dos planos americanos em cenas internas e, claro, a panorâmica nas cenas externas, marcas registradas do grande Ford.
O Eliot Ness de Kevin Costner é um mocinho de Hollywood. Incorruptível, ele cairia como uma luva para James Stewart em outra época. Sean Connery está perfeito como o policial veterano e amargo com a lei que não funciona e se rende aos domínios do crime. Em Os Intocáveis, o religioso Malone (Connery) entregou Chicago nas mãos de Deus e aproveita seus dias em rondas noturnas pelas ruas. Um trabalho nada estressante, mas distante daquilo que ele não pode mudar sozinho. Ao conhecer Ness, Malone ganha uma injeção de ânimo. Sem saber onde encontrar uma equipe honesta, Ness quer prender Al Capone. Como se isso fosse fácil. Malone explica o caminho ao aprendiz com uma das falas mais brilhantes do cinema: "You wanna know how to get Capone? They pull a knife, you pull a gun. He sends one of yours to the hospital, you send one of his to the morgue. That's the Chicago way! And that's how you get Capone. Now do you want to do that? Are you ready to do that? I'm offering you a deal. Do you want this deal?"
Nesta fala está um ponto importante pouco citado nas resenhas de Os Intocáveis. Os personagens sabem que podem morrer a qualquer momento. O medo da morte ronda os protagonistas. Isso já foi abordado em clássicos como Onde Começa o Inferno, de Howard Hawks, por exemplo. Mas no filme com John Wayne, todo mundo chega vivo no final. E sem dificuldade alguma, afinal isso é entretenimento gerado por Hollywood. Em Os Intocáveis, os mocinhos não estão garantidos. De Palma quebra uma das vertentes do cinemão ao narrar sua história com uma pitada de produção voltada para o grande público e, sem aviso prévio, manda alguns dos protagonistas para o necrotério em cenas violentíssimas e extremamente dramáticas. É chocante.
Como o público conhecia a série de TV, o filme poderia ter sido concebido como uma aventura para estourar nas bilheterias. Mas não é. Ao contrário de grandes "filmes de máfia" anteriores a Os Intocáveis, como O Poderoso Chefão e Era uma Vez na América, De Palma entregou uma história de "apenas" duas horas de duração e, mesmo assim, conseguiu desenvolver seus personagens com muita rapidez e competência. Um exemplo é o vilão Frank Nitti (Billy Drago), braço direito de Al Capone, com sua expressão caladona e representando o mal absoluto vestido com a mais improvável das cores: o branco.
Os Intocáveis é um clássico que representa a última obra-prima do cinema a abordar a máfia. Foi ignorado pela Academia na categoria Melhor Filme, mas Sean Connery levou um merecido Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e a produção teve mais três indicações: Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora – o que nos leva ao magistral Ennio Morricone. Ainda que Os Intocáveis seja impecável, a música de Morricone é a essência do filme. Tente imaginá-lo sem a trilha forte, bonita e assustadora.
Para mim, Os Intocáveis é o que busco no cinema: entretenimento mesclado com drama, momentos de suspense e puro horror, atuações poderosas, trilha sonora marcante, além de fotografia e ambientes que retratam histórias maiores do que a vida.
Os Intocáveis (The Untouchables, 1987)
Direção: Brian De Palma
Roteiro: David Mamet (Adaptado do livro de Oscar Fraley e Eliot Ness)
Elenco: Kevin Costner, Sean Connery, Andy Garcia, Charles Martin Smith, Robert De Niro, Billy Drago e Patricia Clarkson
As escolhas dos sindicatos
Depois das indicações ao Globo de Ouro, Hollywood começa a escolher seus favoritos com os prêmios dos sindicatos, que exercem uma influência ainda maior na decisão do Oscar.
Ontem, saiu a lista do sindicato dos produtores (Producers Guild Awards) para cinema e TV, enquanto hoje, os atores elegeram seus preferidos no Screen Actors Guild Awards, que indicou a fantástica Abigail Breslin, de 10 aninhos, como Melhor Atriz Coadjuvante, por Pequena Miss Sunshine. E Jack Nicholson foi esnobado... Na semana que vem, saem as listas dos sindicatos dos diretores e roteiristas. A entrega dos prêmios PGA será no dia 20 de janeiro, enquanto o SAG acontece no dia 28 de janeiro.
Producers Guild Awards (PGA)
Filme
Os Infiltrados
Babel
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
A Rainha
Pequena Miss Sunshine
Animação
Carros
Por Água Abaixo
Happy Feet – O Pingüim
A Casa Monstro
A Era do Gelo 2
Série de TV – Drama
Grey’s Anatomy
House
24 Horas
Família Soprano
Lost
Série de TV – Comédia
Arrested Development
Curb Your Enthusiasm
The Office
My Name is Earl
Weeds
Screen Actors Guild Awards (SAG)
Melhor Ator Leonardo DiCaprio (Diamante de Sangue)
Ryan Gosling (Half Nelson)
Peter O’Toole (Venus)
Will Smith (À Procura da Felicidade)
Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia)
Melhor Atriz
Penélope Cruz (Volver)
Judi Dench (Notes on a Scandal)
Helen Mirren (A Rainha)
Meryl Streep (O Diabo Veste Prada)
Kate Winslet (Pecados Íntimos)
Melhor Ator Coadjuvante
Alan Arkin (Pequena Miss Sunshine)
Leonardo DiCaprio (Os Infiltrados)
Jackie Earle Haley (Pecados Íntimos)
Djimon Hounsou (Diamante de Sangue)
Eddie Murphy (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Melhor Atriz Coadjuvante
Adriana Barraza (Babel)
Cate Blanchett (Notes on a Scandal)
Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine)
Jennifer Hudson (Dreamgirls – Em Busca de um Sonho)
Rinko Kikuchi (Babel)
Melhor Elenco
Babel
Bobby
Os Infiltrados
Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
Pequena Miss Sunshine
Melhor Ator em Filme para a TV ou Minissérie
Thomas Haden Church (Broken Trail)
Robert Duvall (Broken Trail)
Jeremy Irons (Elizabeth I)
William H. Macy (Nightmares & Dreamscapes)
Matthew Perry (The Ron Clark Story)
Melhor Atriz em Filme para a TV ou Minissérie
Annette Bening (Mrs. Harris)
Shirley Jones (Hidden Places)
Cloris Leachman (Mrs. Harris)
Helen Mirren (Elizabeth I)
Greta Scacchi (Broken Trail)
Melhor Ator em Série de TV – Drama
James Gandolfini (Família Soprano)
Michael C. Hall (Dexter)
Hugh Laurie (House)
James Spader (Justiça Sem Limites)
Kiefer Sutherland (24 Horas)
Melhor Atriz em Série de TV – Drama
Patricia Arquette (Medium)
Edie Falco (Família Soprano)
Mariska Hargitay (Law & Order: Special Victims Unit)
Kyra Sedgwick (The Closer)
Chandra Wilson (Grey’s Anatomy)
Melhor Ator em Série de TV – Comédia
Alec Baldwin (30 Rock)
Steve Carell (The Office)
Jason Lee (My Name is Earl)
Jeremy Piven (Entourage)
Tony Shalhoub (Monk)
Melhor Atriz em Série de TV – Comédia
America Ferrera (Ugly Betty)
Felicity Huffman (Desperate Housewives)
Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures of Old Christine)
Megan Mullally (Will & Grace)
Mary-Louise Parker (Weeds)
Jaime Pressly (My Name is Earl)
Melhor Elenco em Série de TV – Drama
24 Horas
Justiça Sem Limites
Deadwood
Grey’s Anatomy
Família Soprano
Melhor Elenco em Série de TV – Comédia
Desperate Housewives
Entourage
The Office
Uggly Betty
Weeds